O Ministério da Educação (MEC) anunciou uma nova política para cursos de graduação a distância no Brasil, proibindo a autorização de cursos EaD em áreas como Medicina, Direito, Enfermagem, Psicologia e Odontologia. A medida foi apresentada na segunda-feira (19) e faz parte de um esforço para aprimorar a qualidade do ensino superior no país.
De acordo com o MEC, algumas das graduações já não eram oferecidas na modalidade EaD, como Direito e Medicina. Entretanto, cursos de saúde como Farmácia, Biomedicina e Fisioterapia, além das licenciaturas, poderão ser oferecidos de forma remota ou em um novo modelo “semipresencial”.
O decreto do governo será publicado nesta terça-feira (20), estabelecendo um prazo de dois anos para a transição e adaptação das instituições de ensino. Os alunos já matriculados poderão concluir seus estudos normalmente, sem impacto nas novas diretrizes.
Segundo o MEC, a mudança busca garantir melhor infraestrutura, qualificação dos docentes e maior interação entre alunos e professores. Com as novas regras, a oferta de cursos superiores será dividida em três formatos: presencial, semipresencial e a distância, sendo que nenhum curso poderá ser totalmente EaD.
O aumento na oferta de cursos a distância nos últimos anos motivou o governo a revisar o setor, e entidades educacionais defendem que a fiscalização deve focar na qualidade dos cursos e não apenas na modalidade de ensino. O debate sobre a criação de uma agência reguladora continua em aberto.
Fonte: https://www.gazetadopovo.com.br/ https://agenciabrasil.ebc.com.br/

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